É por isso...

Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor.... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já vem um novo modelo". (Eduardo Galeano)

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Basta gostar e querer...

Com a autorização da proprietária, a querida amiga Patrícia, rsrsrs, posto a minha última produção confeccionada com materiais recolhidos por aí.

O intuito de fazê-lo é mostrar que muito se pode fazer com os resíduos descartados, de forma fácil e simples. Basta querer e gostar. 

Como já contei, a ação reciclar, dando novas formas e destinos ao "lixo", é, para mim, uma atividade muito prazerosa e, quando o trabalho já tem um receptor, torna-se deliciosa. 

É o caso desta mesinha, confeccionada com um carretel de fiação telefônica, que ganhei da Jussara, minha irmã, e estava à espera de um trato e um destino, que logo descobri ser a Patrícia.

Passei então a reunir os materiais de que dispunha em minha oficina, começando pelas 4 lajotas centrais e a partir daí, buscar elementos que combinassem com elas. Lembrei dos filtros de café, estocados há muito e vi que a cor combinava, para fazer a coluna e o pedestal. Comecei por aí.

Mas faltava a cerâmica para revestir o restante do tampo. Fique parada vários dias, até que lembrei de ter visto umas lajotas na frente de um estabelecimento comercial, durante minhas caminhadas. Fui até lá e eis que elas ainda me esperavam. Recolhi e uma delas, a bege, ficou perfeita para fazer os cacos do mosaico, permitindo ainda, conseguir pedacinhos suficientes das bordas, bem acabados para fazer o contorno da mesa. 

Para o acabamento, um pedaço de corda de sisal, queimada, que além do cimento marrom para o rejunte,  foram os únicos materiais comprados.

E, eis a mesa!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Caminhar faz bem, ao corpo e à alma


Faz tempo que não passo por aqui. Andei numa fase mais reflexiva do que criativa. Tenho produzido algumas coisas, mas o ânimo para sentar e mostrar estava em baixa.

Hoje, fazendo a caminhada como de costume, decidi inovar e partir para novos caminhos. Acho que era o meu radar acumulador que me guiava, rs. Deparei-me com uma caçamba, sim, a minha fonte de inspiração e eis que alguns artigos ali me chamaram a atenção.  Claro que recolhi, fotografei, no estado, para posteriormente ir noticiando as criações e restaurações.

Não, não se preocupem! Não sou uma acumuladora. Não tenho TOC. Apenas gosto e me faz feliz recuperar e criar a partir de coisas que dispensadas por seus donos, ainda têm potencial para se tornarem objetos úteis ou decorativos. Geralmente não guardo meus trabalhos, presenteio a quem por eles se interessa.