É por isso...

Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor.... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já vem um novo modelo". (Eduardo Galeano)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Patrícia, você tem razão!

Como disse a amiga Patrícia, estou ficando especialista. Gentileza dela, o certo seria “de novo?!”. Mas não importa. Esta é diferente e fiz para mim mesma. 

Minha filha fazendo arrumação é um furacão e numa dessas vezes lá estou eu distraída com os netos, quando ela passa com uma taça de acrílico toda rachada. 

Vejo a taça... Nada há a fazer... Mas, aquele pé de metal, todo enferrujado, está intacto, inteiraço. Vejo a mesa pronta.  

- Espere! Vai fazer o que com isso? 

 - Jogar fora é claro! 

 - Um momento! 

 Arranco o acrílico e guardo pé no porta malas. 

 Tratado contra a ferrugem, preenchido com cimento, revestido com filtros de café e impermeabilizado, é só deixar a parte maior para cima e fazer o mosaico, com sobras de azulejos da reforma da casa da minha irmã e outros, os amarelos recolhidos da rua. 

 - Sabe, Patrícia, você tem razão: acho que ainda farei muitas mesinhas dessas...

Ia jogar fora, mas lembrei de você...

Objetos feitos por alunos com materiais reciclados, em 1999, na Escola Flemming, 
esquina da Arapanés com Eucaliptos - Moema

Quando passou aquela novela “Rainha da Sucata”, com a Regina Duarte, lembram-se? Não assisti, mas na escola minhas colegas logo me identificaram com a personagem. 

Na EEPG Cesar Martinez, onde lecionei 10 anos e me aposentei, recebi da minha querida diretora, prof. Maria José, uma sala especial para desempenhar minha missão,  deveria ser um laboratório ou coisa assim, mas era usada como sala de aula. Era maior que as outras, tinha um balcão com armários que ocupava toda uma lateral, uns 8m de comprimento, com pia completa. Um laboratório para a criatividade da criançada. 

Em cinco anos que lecionei naquela sala, fizemos teatro, dançamos D.I.S.C.O, Macho Man, e consegui lotar todos os armários com materiais recicláveis e uns poucos livros. E, em todos aqueles anos, utilizei daqueles materiais, que nunca se esgotavam, pois sempre tinha aquele: ”Lidia, ia jogar fora estas coisas, mas lembrei de você e...”. 

Então não me surpreendo se não resisto ao olhar de uma paleta de pintor desprezada no lixo da esquina, ou se uma bolinha caída no meio da rua vira um peixinho quando a chuto e, é claro, levo ambos para casa.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Festa Junina, que coisa boa!

Há quanto tempo não cuido deste espaço tão querido por mim!É um corre-corre que não acaba mais...


Hoje, terminei um brinquedo que decidi fazer para a festa junina da paróquia - ah, será nos dias 30/06 e 01/07, apareçam - como dizia, terminei o trabalho, gostei do que vi e resolvi compartilhar, afinal é todo feito de material reciclado. Aí vai.























Jogo das Argolas

Material:
1 tábua (encontrada em qualquer caçamba.
5 tampas plásticas para as cabeças.(usei de frasco de leite).
2 tampas plásticas para os bonés.
1 cabo de vassoura cortado em 5 partes iguais.
Sobras de lã, de EVA, botões, bolinhas douradas, pedaços de bijuterias velhas.


Para fazer é só olhar as fotos com CRIATIVIDADE.

Dúvidas, postem na área de comentários.

 E vamos pra festança!


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Presente original para as Mães

Peso para porta


Para fazer é só seguir as instruções do vídeo indicado abaixo.

Fiz algumas adaptações e usei apenas o que tinha em casa.

 - Rosas com tirar de cetim dobradas, como aquelas que fazemos com fitas.

 - Caule revestido com sobras de debrum de cetim.

 - Usei um tecido quadrado para a base, eliminei o laço e dobrando as pontas obtive efeito de folhas.

Confira o modus operandi (menos as rosas):


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Interferências da Mãe Natureza....


Mais uma mesinha feita a partir de um carretel de cabos elétricos, esta, maior, com 45cm de diâmetro. O tampo com o elemento central igual à da Paty, minha amiga, mas com a parte branca (retalhos de lajota recolhidos da caçamba do prédio ao lado) bem diferente.


O efeito visual da coluna decorre de um acidente. Esse carretel tinha a parte central bem irregular. As tábuas não se encontravam nem no sentido horizontal, nem em profundidade. Para nivelar apliquei camadas de jornal e cola nas partes mais baixas e depois em toda a volta para fechar as frestas.


No dia da chuva de granizo que acabou com o telhado, a mesa ficou encharcada e depois de seca o "papier maché" enrugou todo. Para consertar, passei massa corrida e lixei, bem contrariada com o serviço extra, a idéia era pintar de branco. Qual não foi minha surpresa ao ver surgirem veios escuros que valorizavam a peça. Consultei as bases e todas concordaram que deveria deixar como estava, só impermeabilizando para facilitar a limpeza.

Se alguém tiver um carretel sobrando, aceitamos doações.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Falta um pedaço! Recorra à criatividade...

Finalmente agora acabei a restauração da mesinha de telefone que peguei no lixo de uma casa próxima.

Faltavam o puxador da gaveta e três espirais decorativas, mas o estado era lamentável. A peça, feita em ratan, ferro e madeira, sujeita às intempéries, estava coberta por uma camada sólida de sujeira, composta por terra, folhas secas,  insetos e sabe-se lá mais o quê. Não se via quase a cor original.

Acreditei, trouxe para casa, lavei com jato bem forte de água, escova, sabão em pó e água sanitária. Higiene em primeiro lugar, não sei por onde e com quem ela andou... Tenho uma teoria: aquilo que resiste à limpeza a que submeto e não se desmancha, vale a pena ser tratado. Ela se manteve inteira.


O que fazer sobre a falta das espirais de ratan na barra decorada? 

Poderia retirar as demais e deixá-la simples, mas restaurar exige fidelidade à forma original.Fazer com ratan demandava um especialista e gasto. Não é esse meu objetivo. Reciclo e restauro com o que tenho em mãos, então, tomei algumas folhas de jornal, fiz rolinhos passando cola branca à medida em que enrolava. Depois de secos, fiz as espirais, usando cola branca em cada volta, passei uma leve camada de massa corrida, lixei, adaptei nos lugares com cola e massa corrida e estava reconstruída a peça.

Hoje dei o acabamento com esmalte sintético brilhante, como era originalmente e coloquei o puxador, que tinha em meus guardados. Gostei do resultado.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Aproveitando os selos usados

Caixa para chá ou outros trecos


Porta carta e porta chaves


Marmorizado, uma variação


Utilizei peças de MDF, muito bem acabadas, da lojinha da minha amiga Rosely. 
Rua Maria Zamlutti, 53 - Brooklin - Telefone: (11) 5044 3884 
Logo poderão fazer uma visita no seu blog, que já está em construção.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Um novo cantinho


Andei bem ausente do Sucata & Cia, pois como já contei no Tropaeolum em  "É o Extermínio",  tive alguns problemas com chuva de granizo e destruição do lugar onde trabalhava - um terraço amplo, ex-coberto, no piso superior.


Hoje, depois de 14 dias, consegui finalmente organizar o que restou e ajeitar um cantinho até bem aconchegante para trabalhar. Só as pinturas terei que fazer ao ar livre, devido ao meu fígado sensível.


No canto esquerdo da foto acima, a mesinha de telefone recolhida do lixo da casa onde morou o Dr. Virgílio, engenheiro que trabalhava na Lacta e a quem me reportava para tratar dos serviços que prestava àquela empresa nos meus 17/18 anos. A peça está em processo de restauração e vai para a casa da minha irmã Sid.


Já terminei e entreguei alguns trabalhos pendentes e agora é tomar fôlego depois da arrumação e sob a intercessão de São Judas Tadeu, cuja imagem guardo no primeiro oratório que meu pai e eu fizemos é só reciclar, reciclar, reciclar...

sexta-feira, 9 de março de 2012

Todos os selos de uma vida

Fui obrigada a sentar-me aqui e escrever antes que a adrenalina me sufocasse. Eu fiz. Eu me surpreendi.

Não sou filatelista, nem me ligo no assunto, mas sempre considerei e admirei os selos, como obras de arte. Então, nunca joguei um selo fora. Guardei-os todos, com os pedacinhos dos respectivos envelopes e coloquei-os sempre no envelope que me acompanha, com certeza há mais de 40 anos. Sempre achei que um dia eles teriam uma utilidade artesanal.

Esta semana tive o insight para sua utilização e agora há pouco abri o envelope e despejei o conteúdo pela primeira vez.

 Não acreditei no que meus olhos viam, era tanto selo, mas tanto selo, que espalhei pelo chão, fotografei e ainda lá estão enquanto compartilho com meus leitores a surpresa diante do revelado.

Selos de várias épocas, comuns, sofisticados, vindo de vários estados e países. De contas a pagar, de notícias recebidas, de alegrias, tristezas, nem sei...

Enquanto espalhava-os para a indispensável foto, o coração acelerava e a mente cantava "Mensagem", música de Cícero Nunes e Aldo Cabral, sucesso que decolou na voz de Isaura Garcia, em 1959, e cuja interpretação magistral de Maria Bethânia, que mescla texto de Fernando Pessoa sempre me toca.

Também descobri que os selos do tempo que se colava com lambidas, soltam-se facilmente do papel, mas depois da invenção da cola branca, a coisa fica difícil...




Mensagem
Autores: Cícero Nunes – Aldo Cabral

Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ah! De surpresa, tão rude,
Nem sei como pude chegar ao portão

Lendo o envelope bonito,
O seu sobrescrito eu reconheci
A mesma caligrafia que me disse um dia
"Estou farto de ti"

Porém não tive coragem de abrir a mensagem
Porque, na incerteza, eu meditava
Dizia: "será de alegria, será de tristeza?"

Quanta verdade tristonha

Ou mentira risonha uma carta nos traz
E assim pensando, rasguei sua carta e queimei
Para não sofrer mais.


 "Todas as cartas de amor são ridículas,
Não seriam cartas de amor, se não fossem ridículas
Também escrevi, no meu tempo, cartas de amor como as outras, ridículas
As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas
Quem me dera o tempo em que eu escrevia, sem dar por isso, cartas de amor ridículas
Afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas." (Fernando Pessoa)

Ouça  Mensagem


domingo, 4 de março de 2012

Nada se perde, nada cria, tudo se transforma...


Ontem à noite, como faço em todos os sábados, fui até o portão para acompanhar minhas irmãs e cunhado. Ainda bem que fui um pouco além do portão. Lá estava ela. Uma caçamba nova no pedaço.

A Ju, minha irmã mais nova, tentou me impedir, disse que isso já está se tornando TOC, mas quando  entrou no carro fui dar uma espiada e descobri  que ela pertence a uma casa em reforma e pelo conteúdo via-se que a reforma chega ao acabamento. A melhor parte, onde os entulhos constituem-se de materiais novos.

Encontrei um pedaço de barra metálica, ainda com o adesivo protetor, que no escuro, pareceu-me alumínio, mas na luz, percebi que não era. Torci para ser ferroso, a cabeça já fervia com a possibilidade de utilização imediata se o fosse. E era.

Depois de bem lavada e higienizada, transformou-se no mostruário dos meus ímãs de geladeira de ganchos que prendem as bananas ao suporte, no supercardo.




PS. Não é TOC (Transtorno da Obsessão Compulsiva), é apenas vontade de fazer arte sem ser criança.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

De certa forma é reciclagem...


Tenho uma amiga que tem uma loja de artefatos de madeira e MDF.

Trabalhava com o pai que era artesão e além da venda dos produtos in natura, construía, pintava, fazia reparos nas peças. Ele faleceu e, conversa vai, conversa vem, ela me contou que restaram diversas peças incompletas, quebradas ou por montar, trabalhos que ela sequer sonha fazer.


Porta Chaves

Outro dia, quando levei alguns trabalhos para deixar em consignação, ela mostrou-me aquele material, tristemente abandonado no fundo de caixas e gavetas. "Será que você daria um jeito nisso", perguntou.


Porta Toalhas

Não pensei meia vez, trouxe algmas peças, fiz os reparos necessários, dei o acabamento e hoje vou entregá-las, mas antes, posto aqui, atendendo ao pedido da Patrícia, que reclamou a falta de atualização neste blog. É total falta de tempo.


Porta Toalhas

Tudo se aproveita, basta um olhar observador, um pouco de criatividade e aquele monte de coisinhas que você junta e não sabe para que vai servir.

Mesa porta vaso em madeira com tampo em mosaico

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DICA DE HOJE: MARMORIZAÇÃO




Muitas vezes um móvel antigo envernizado é posto de lado por que o tampo estragou. Aquela mesa que ficou com marcas de calor, manchas de produtos derramados. É possível restaurar com uma boa lixada, um trato na madeira e nova aplicação de verniz.

Mas e se não for possível encontrar a tonalidade certa? Ou pior, e se houver desgastes, rachaduras, buracos nesse tampo? Será necessário preencher e aí, os remendos ficam à vista. Podemos encaminhar para um profissional em restauração, mas é um processo muito oneroso.



Nesse caso, faça como eu fiz, com os móveis que herdei da minha avó. Retire o verniz com thinner (use máscara e luvas); corrija as reentrâncias com massa corrida misturada com cola branca; depois de seco lixe bem.

Nas laterais, poderá pintar com esmalte sintético acetinado (usando um rolo de pintura pequeno - pincéis deixam marcas), com a cor de sua preferência.

Mas e o tampo? Precisa de um revestimento que suporte líquidos, calor, etc... Então, arme-se de coragem, e aplique a técnica da marmorização. Outro dia eu conto como se faz.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ARTE NO SESC SANTO AMARO


Sábado, dia 11 de fevereiro, conheci o SESC Santo Amaro.Como toda unidade do SESC, impecável. Espaço, lazer, beleza, arte, bom atendimento são lugares comuns.


Destaco aqui um pouco do que vi e curti.


A exposição da maquete lúdico-ilustrativa da região de Santo Amaro e adjacências, de 84m². A obra é o resultado da parceria entre o SESC Santo Amaro e o Centro Universitário SENAC e envolveu cerca de 500 alunos, entre jovens de 12 a 17 anos de escolas públicas e particulares, além de ONGs. Coordenados pelos artistas plásticos Gepp & Maia, a atividade foi elaborada entre agosto e dezembro de 2006.



Alguns pontos históricos, turísticos e comerciais de Santo Amaro, que fez 460 anos no último mês de janeiro, estão representados na maquete, tais como: Ponte Estaiada, estátua do Borba Gato, Shopping Interlagos e até a Messiânica, esta situada no extremo sul da cidade.

Outra obra do acervo do SESC exposta lá é “Cenas da Vida de Cristo” de mestre Molina, composta de figuras que se movimentam por meio de um maquinário rústico instalado na parte inferior, que faz com que os personagens fixados numa esteira de pano, circulem sobre uma base de cilindros de madeira dispostos de forma irregular produzindo o efeito do caminhar, entre outros.
Veja um pouco dessa obra no vídeo acima à direita.

Vale a pena visitar.

 Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sem título nem comentários...

(ônibus da linha Jardim Ângela – Santa Cruz, 18h30min)

- Canseira, chuva, ônibus cheio, esse aperto e agora nem sacola pra carregar as compras a gente tem mais!

 - É, pra resolver isso, só metrô aqui pra zona sul.

- Eu não vou comprar sacola nenhuma! É só o que falta!

 - Que nada! Quando o metro chegar aqui, vai ter tanta gente, que vai lotar, como o ônibus.

- Tem umas bem baratinhas, procura que você acha.

- Mas o metro pelo menos anda depressa, não fica se arrastando no congestionamento.A gente chega logo...

- Como é que vou fazer? Colocar tudo junto: gelado  com pão, verdura com saco de arroz...

 - O metro tá atrasado décadas nesta cidade, não, séculos...

- Na casa onde eu trabalho eles mandam separar o lixo. Eu não separo nada, é uma trabalheira, junto tudo e jogo fora.

- Olha aí, parou tudo. Vou chegar no Ângela depois das 8 da noite de novo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

QUANDO O SUPORTE É A ARTE


Crisântemos sobre fundo azul - Adelaide Azevedo

Sabe aquelas gravuras lindas que você ganhou da sua avó há mais de 30 anos, comprou na feirinha da Praça da República ou quando visitou o Louvre e nunca soube o que fazer com elas?

E aqueles retalhos de madeira ou MDF que sobraram quando fez a instalação dos armários?

Ah, também tem aqueles fundos de gavetas dos móveis velhos (sem cupim é claro!), certinhos, bem enquadradinhos, que dá dó de jogar fora? Também são encontrados em caçambas de prédios em fase de acabamento. Aliás, nelas uma mina de matéria prima para a criatividade.

Então, junte u útil ao agradável e mãos à obra!

É só enquadrar a gravura e colar com cola branca. Passe pouca cola e espalhe com pincel para ficar homogêneo. Com cuidado pressione com um pano seco para tirar eventuais bolhas de ar. Com uma espátula aplique massa corrida em toda volta, delimitando o espaço com uma ripa de madeira.

Faça uma textura de sua preferência, alise a massa das laterais com o dedo, deixe secar e pinte com tinta latex ou passe cola branca sobre a massa para fixar e diminuir a porosidade.

Se tiver os materiais e quiser fazer algo mais, de umas pinceladas de tinta dourada sobre a moldura e envernize a gravura.

Ou faça como fiz neste outro quadro:  uma moldura irregular e sem  textura.

 

Barcos Angra dos Reis - Orlando Chiossi


ARCA DA SAUDADE (OU NÃO)


Uma caixa de madeira, MDF, papelão bem firme. Dê um bom trato com sua técnica preferida.

Adicione fotos dos antepassados ou filhos, netos....

Coloque alças que realcem e um cadeado para envolver em mistério.

Está pronta a sua arca de fotos personalizada e decorativa.

Essa eu faço sob encomenda.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

MOSAICO NO CARRETEL - EIS A MESA!

Minha grande amiga Patrícia, a salvadora dos micros desamparados, gostou tanto de uma mesinha que lhe dei, que pediu para que compartilhasse aqui as técnicas de confecção da mesma.




 Você vai precisar de:

- 1 carretel de papelão, desses de fios de TV a cabo;
- cola branca;
- sobras de azulejos;
- tintas;
- massa corrida;
- 200 g de cimento;
- retalho de feltro ou forração do tamanho da base;
- luvas, pincéis, tesoura, espátula pequena, lixa fina, vasilha para preparar o cimento, trapos, forro para o local de trabalho.

Prepare o carretel tapando as pequenas perfurações com aplicação de massa corrida que depois de seca deverá ser lixada,.

Escolha o lado que ficará para cima e prepare a superfície usando massa corrida ou se não tiver, coloque camadas de jornal e cola para nivelar com a saliência do tubo central.

Planeje o mosaico que deseja fazer. Vai usar cacos de azulejo ou lajota e cola branca. Observe que os cacos devem ser da mesma espessura.

No caso desta mesinha, colei o azulejo inteiro no centro, fiz a borda externa e o contorno do azulejo central e depois preenchi o espaço restante adaptando as peças.

Deixe secar bem.

Misture o cimento comum com água até obter a consistência de um mingau. Use uma vasilha pequena, (fundo de uma garrafa pet por exemplo). Manipular o cimento bem devagar, trabalhe onde não haja vento e não aspire.

Com uma espátula espalhe essa mistura sobre o mosaico fazendo com que preencha bem os vãos entre os cacos. Não se preocupe, pois não fixará sobre os cacos. Espalhe também na borda do carretel, alisando de modo a dar o acabamento.

Espere 5 minutos e com um trapo seco, limpe delicadamente a superfície, deixando os cacos livres do cimento. Deixe secar à sombra dois ou três dias.

Agora é só escolher uma sobra de tinta e pintar o carretel.

Na base cole um retalho de feltro ou forração com cola quente.Sua mesa está pronta e não vai riscar o chão.

Neste modelo usei a técnica da marmorização, mas aí já é outra história...

FAÇA SUA MESINHA E MANDE A FOTO PARA ESTE BLOG COM SEUS COMENTÁRIOS 


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Garimpando na praia

A praia: Indaiá, Bertioga, SP. Geralmente suja com materiais orgânicos trazidos pela maré e oriundos dos rios que cortam a região. Boa para caminhar, andar de bicicleta, fazer exercícios, tomar sol e... recolher conchas! Ali em especial amontoam-se aquelas conchas cor de rosa, delicadas, verdadeira turbinada na imaginação.


É preciso manipular com cuidado e lavar bem as mãos, conchas podem estar contaminadas e provocar graves infecções no aparelho digestivo.  Costumo lavar as conchas assim que chego a casa, com sabão e água sanitária e deixo secar bem ao sol para só então guardar. Aí, é só deixar a imaginação rolar, combinando-as com aquelas tralhas que você já guardou e não sabia pra que serviriam.


Neste trabalho preparei a tela com uma base de massa corrida texturizada a dedo e pintada com tinta látex. Para dar a forma inicial circular da mandala, como guia, revesti um CD com camadas de papel e cola branca, deixei secar bem e colei na tela com cola branca. Colei as conchas a partir do centro, com silicone de vedação (ganho as sobras, de um parente). É prático, pois como o silicone é encorpado, segura as conchas na posição em que são colocadas, por outro lado, é plástico, facilita o ajuste das peças durante o trabalho. Depois de bem seco, envernizei as conchas para conservá-las e dar vida às cores. Dependendo do tamanho do trabalho, esmalte de unha incolor é melhor do que verniz.

OLHOS ATENTOS NO LIXO DOS VIZINHOS!

Um objeto assim


Depois de um trato


Pode ficar ASSIM


domingo, 22 de janeiro de 2012

JUSTIFICATIVA

Como professora de Educação Artística e Coordenadora de Oficinas Pedagógicas e de Artes, entendo a arte como uma inesgotável fonte de realização pessoal, de terapia ocupacional, além de poder vir a tornar-se uma atividade produtiva que possibilite remuneração extra.

Dedico-me à confecção de trabalhos a partir de materiais reciclados. Neste espaço pretendo expor fotos desses  trabalhos, dar dicas, sugestões e trocar idéias com quem se dispuser a fazê-lo.


Um vinil danificado ou abandonado num cantinho do rack, pode tornar-se um objeto de decoração...


E, se colocarmos uma moldura, recolhida do lixo de um artista plástico famoso e reformada com aquelas massas e tintas que sobraram da última reforma, fica assim: