É por isso...

Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor.... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já vem um novo modelo". (Eduardo Galeano)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Garimpando na praia

A praia: Indaiá, Bertioga, SP. Geralmente suja com materiais orgânicos trazidos pela maré e oriundos dos rios que cortam a região. Boa para caminhar, andar de bicicleta, fazer exercícios, tomar sol e... recolher conchas! Ali em especial amontoam-se aquelas conchas cor de rosa, delicadas, verdadeira turbinada na imaginação.


É preciso manipular com cuidado e lavar bem as mãos, conchas podem estar contaminadas e provocar graves infecções no aparelho digestivo.  Costumo lavar as conchas assim que chego a casa, com sabão e água sanitária e deixo secar bem ao sol para só então guardar. Aí, é só deixar a imaginação rolar, combinando-as com aquelas tralhas que você já guardou e não sabia pra que serviriam.


Neste trabalho preparei a tela com uma base de massa corrida texturizada a dedo e pintada com tinta látex. Para dar a forma inicial circular da mandala, como guia, revesti um CD com camadas de papel e cola branca, deixei secar bem e colei na tela com cola branca. Colei as conchas a partir do centro, com silicone de vedação (ganho as sobras, de um parente). É prático, pois como o silicone é encorpado, segura as conchas na posição em que são colocadas, por outro lado, é plástico, facilita o ajuste das peças durante o trabalho. Depois de bem seco, envernizei as conchas para conservá-las e dar vida às cores. Dependendo do tamanho do trabalho, esmalte de unha incolor é melhor do que verniz.

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